Os passos

Os caminhos que a vida nos leva a escolher.  As escolhas que fazemos e as consequências que colhemos. O amor que distribuímos e resgatamos no decorrer deste caminhar. Qual a quantidade certa deste dar, quais pessoas e situações. O nome certo é amor ou atenção, resposta ou prisão. Os passos certos, firmes, cambaleantes e inseguros. Não adianta fugir a vida te cobra de qualquer forma até na ausência, no calar que consente.

2020 ano que chegou e vai passar. Mas. Acordamos ou continuamos dormindo e não vendo o quanto temos a fazer. Os passos não mais importam se são firmes mas devem ser feitos indo ao encontro do novo, do outro, de si mesmo na certeza agora, com olhos bem abertos, doa a quem doer, doa até mesmo na nossa própria carne porém, os passos serão dados rumo ao futuro prometido de seres mais conscientes de sua ação. De quanto ela é importante e necessária.

O amor. Voltando a ele. Uma palavra tão pequena porem, bastante dúbia. Você não acha? Quando tomamos posse deste chavão, estamos sendo levianos. Quando usamos com sentimento o quão profundo estamos indo. Lembre situações na sua vida que lhe deram a certeza de sentir, de aceitar na proporção certa de dar e receber. Eu te dei o que podia e sabia dar, mas, você compreendeu isso, você percebeu, sentiu o quanto de esforço ou necessidade haviam neste ato.  Percebeu e sentiu a real intenção nele colocada. As vezes um simples olhar. Outras, um leve tocar. As vezes o parir o filho, não existiu momento mais belo, mais completo e maravilhoso. Vivo e vivi este momento de amor que é único e perfeito. Posso até buscar outros em minhas memórias, mas, este foi único. Obrigado Nathan. 

Falando em ler. Temos nesta pandemia procurado a companhia dos livros. E que bela companhia. Mas, me ative a um detalhe. As dedicatórias iniciais e hoje gostaria de comentar sobre os agradecimentos finais. Por que isso agora. Bem, a palavra gratidão está bem na moda por estes dias e agradecimentos finais chamaram a minha atenção.  Quem criou este adendo nos compêndios. Por quais razões eles existem. Reconhecimento, obrigação legal, necessidade. Na nossa vida, no livro da nossa vida quantas pessoas agradecemos por estar ou chegar aqui. Um simples reconhecimento do fato. Simples assim. A corrente do bem, aquela que nos puxa pra cima ou nos derruba e nos obriga a levantar para continuar, a esta que nos derruba ou derrubou, ui ui quanto nos machucou. Mas, nada é por acaso. Vamos aprender a enxergar direitinho. Derrubaram ou deixamos nos derrubar. Derrubaram ou permitimos nos derrubar. Prestemos atenção e sejamos gratos. Nesta não cairemos mais e obrigado por me ensinar. E que venham novos tombos.

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