Aprendendo a voar

GRATIDÃO. Grilhões. Correntes. Hoje mais uma corrente se rompe.
A dor da lagarta na hora do rompimento do casulo. Só quem escravo consegue saber a dor que muitos escrevem a respeito da LIBERDADE. Mas, quem nasceu escravo não conhece outra forma de existência E se ao liberto o que fazer então, VOAR. Neste momento volto numa outra situação. Num quarto de hospital, um ente querido acaba de falecer chamo as enfermeiras e, o choque é visual. O desligamento dos aparelhos que estavam ajudando a mantê-lo vivo não são mais necessários. Sabe, a dor da perda de algo ou alguém que você achava, acreditava poder reter por toda a sua vida. Fazia parte dela, se foi. O vazio é grande, profundo e doído, amargo. Grilhões. Quantos mais existem em minha, na sua vida. O romper é doloroso e instantâneo, muitas vezes inesperado. Uma surpresa. Estejamos atentos e preparados porque quando todos forem libertos a borboleta sai e VOA. O casulo
rompe e a dor fica no passado. Novas dores virão mas, a borboleta é leve e tem asas. Usemos a imaginação e VIVA, VIVA finalmente livres. Gratidão.

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